Convidei a minha EU do passado para um café.
Ela pediu um sumo, eu pedi um café, ela reparou que eu agora gosto de café.
Ela chegou atrasada e eu também, nisso não mudamos.
Ela perguntou se eu já tinha realizado aquele sonho que eu tinha desde os 15 anos.
Eu respondi que está muito perto, e que eu estou muito feliz por isso.
Ela perguntou-me se eu já tinha encontrado aquela pessoa especial que eu queria desde os 18 anos.
Eu respondi de coração partido, está mais difícil do que eu pensava, mas que não ia desistir.
Ela perguntou-me se ainda gosto de cor-de-rosa.
Eu respondi que não, ouve uma mudança na minha vida e por isso agora amo preto.
Ela perguntou-me se sou feliz.
Eu respondi que sim, aprendi que a felicidade não é a meta mas sim o caminho que fazemos até ela.
Ela perguntou-me se ainda sou insegura.
Eu respondi que sim, mas que encontrei formas pacíficas de lidar com ela.
Ela queria saber se ainda continou a fechar me quando estou com problemas.
Eu disse que não mudamos muita coisa, só que agora consigo perdir ajuda, com dificuldade mas peço.
Ela queria saber se a música tem o mesmo puder em mim
É claro que sim, disse eu mas agora também escrevo para aliviar o coração, e funciona igualmente bem.
Ainda tens medo de conhecer pessoas novas, perguntou-me ela.
Ainda tenho, e esse medo só cresce, não gosto de dar-me a conhecer a alguém e depois pensar que ela pode ir embora.
Ela perguntou-me baixinho e em segredo se aquela dor já tinha passado.
Eu respondi de lágrimas nos olhos, acho que não vai passar nunca, mas que eu não queria falar sobre isso.
Ela queria saber como e que a minha relação com a minha mãe está.
Eu respondi hoje conseguimos rir juntas e isso é muito bom, mas ainda temos muita estrada pela frente.
Ainda descarregas as tuas frustrações recorrendo a comida perguntou-me ela.
Sim ainda faço isso, e não me orgulho nada disso mas ajuda a aliviar e muito a dor.
Quero saber se já sou uma pessoa de sorriso fácil.
Eu respondi que sim tudo graças a minha melhor amiga.
Ainda estás com medo dos ditos 30 anos, perguntou-me ela.
Ainda tenho receio sim, mas sei que vai dar tudo certo e que será um ano de coisas e de mudanças novas, já tenho amigas maravilhosas que estão a dar-me ótimos concelhos para eu conseguir chegar lá com mas tranquilidade.
Ainda tens medo de expressar o que sentes perguntou, com curiosidade.
Sim, mas agora escrevo para limpar a cabeça e o coração também.
Ela olha para mim e disse, sinto que ainda temos muito para dizer uma à outra, o melhor é marcarmos um outro café porque já se faz tarde.
Então eu olhei para ela e disse até breve, ela sorrio e disse me adeus até breve.
Ela chegou atrasada e eu também, nisso não mudamos.
Ela perguntou se eu já tinha realizado aquele sonho que eu tinha desde os 15 anos.
Eu respondi que está muito perto, e que eu estou muito feliz por isso.
Ela perguntou-me se eu já tinha encontrado aquela pessoa especial que eu queria desde os 18 anos.
Eu respondi de coração partido, está mais difícil do que eu pensava, mas que não ia desistir.
Ela perguntou-me se ainda gosto de cor-de-rosa.
Eu respondi que não, ouve uma mudança na minha vida e por isso agora amo preto.
Ela perguntou-me se sou feliz.
Eu respondi que sim, aprendi que a felicidade não é a meta mas sim o caminho que fazemos até ela.
Ela perguntou-me se ainda sou insegura.
Eu respondi que sim, mas que encontrei formas pacíficas de lidar com ela.
Ela queria saber se ainda continou a fechar me quando estou com problemas.
Eu disse que não mudamos muita coisa, só que agora consigo perdir ajuda, com dificuldade mas peço.
Ela queria saber se a música tem o mesmo puder em mim
É claro que sim, disse eu mas agora também escrevo para aliviar o coração, e funciona igualmente bem.
Ainda tens medo de conhecer pessoas novas, perguntou-me ela.
Ainda tenho, e esse medo só cresce, não gosto de dar-me a conhecer a alguém e depois pensar que ela pode ir embora.
Ela perguntou-me baixinho e em segredo se aquela dor já tinha passado.
Eu respondi de lágrimas nos olhos, acho que não vai passar nunca, mas que eu não queria falar sobre isso.
Ela queria saber como e que a minha relação com a minha mãe está.
Eu respondi hoje conseguimos rir juntas e isso é muito bom, mas ainda temos muita estrada pela frente.
Ainda descarregas as tuas frustrações recorrendo a comida perguntou-me ela.
Sim ainda faço isso, e não me orgulho nada disso mas ajuda a aliviar e muito a dor.
Quero saber se já sou uma pessoa de sorriso fácil.
Eu respondi que sim tudo graças a minha melhor amiga.
Ainda estás com medo dos ditos 30 anos, perguntou-me ela.
Ainda tenho receio sim, mas sei que vai dar tudo certo e que será um ano de coisas e de mudanças novas, já tenho amigas maravilhosas que estão a dar-me ótimos concelhos para eu conseguir chegar lá com mas tranquilidade.
Ainda tens medo de expressar o que sentes perguntou, com curiosidade.
Sim, mas agora escrevo para limpar a cabeça e o coração também.
Ela olha para mim e disse, sinto que ainda temos muito para dizer uma à outra, o melhor é marcarmos um outro café porque já se faz tarde.
Então eu olhei para ela e disse até breve, ela sorrio e disse me adeus até breve.