Palavras não ditas "continuação".

Olá, tudo bem?
Bem, um dia, não sei quando mas espero que este texto chegue até ti, mas se ele chegar não saberás quem é que o escreveu, e nem que é para ti.
Mesmo assim, espero que ele chegue até ti.
Por mais incrível que pareça, tu marcaste a minha vida até hoje.
O primeiro texto que te escrevi, é mais uma de muitas memórias boas que guardo até hoje comigo.
Sinceramente, eu gostava muito de saber como estás.
O que fazes da vida hoje?
No fundo, acho que nunca saberei o que é feito de ti, mas és continuarás a ser apenas uma linda e doce memória.
Lembro-me bem da última vez que te vi, eu estava no meu último ano do secundário, e tu no primeiro.
Foi tão estranho, mas ao mesmo tempo tão bom. Estavas no portão da escola com o teu irmão, e eu estava a voltar do shopping com as minhas amigas.
Deu-me logo aquele frio na barriga, quando os teus olhos encontraram os meus.
Perdi logo o meu chão, porque pensava que nunca mais iria me cruzar contigo.
Hoje penso o mesmo, que nunca mais nos cruzaremos. Mas só que desta vez é diferente, porque eu queria tanto me cruzar contigo só mais uma vez, só uma só.
Se isso acontecesse eu ia ficar muito feliz.
Com certeza ia te convidar para um café, mesmo sabendo que provavelmente não gostas de café, mas convidava na mesma.
Eu ia te contar como estou e como anda a minha vida, ia querer saber de ti também e das inúmeras coisas que poderás vir a ter para contar. Mostrava te o outro texto que te escrevi e depois mostrava este que estou a escrever agora.
Em relação a ti eu não sei nada.
Eu sei que desde a época em que nos conhecemos até hoje, eu mudei muito.
Lembro-me tanto de ti sabes. Aquela conversa que tivemos numa sexta feira, sentados no banco do papelão E.
Essa conversa viaja até hoje na minha cabeça.
Bem, por mais que eu tenha muita coisa por dizer, "isto é só um texto" é só o texto e um dia não sei como, mas espero que o leias com tanto carinho assim como estou a escrevê-lo...

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