Eu num poema.
Rosto de menina, alma de mulher.
Livre, no seu pensamento, mas presa no seu jeito de ser.
Ama com intensidade,
não aceita pouco,
reciprocidade para ela é tudo.
Às vezes, deixa se levar
pela sua ansiedade.
Com fogo no olhar,
pavio curto,
chata como ninguém,
mas sabe sempre amar.
Leonina de coração,
moça de poucos sorrisos,
guerreira de berço,
apaixonada até dizer que não.
Olha para a lua
e para o céu estrelado.
Tem a alma nua
procurando sempre por seu amado.
Pequena e de pouca estatura,
magra e fina,
o seu corpo é uma escultura.
Na vida, é bem definida.
Sabe o que quer:
correr atrás de poucos.
Sabe bem o que não quer.
Assim é esta menina, moça e mulher.