Vozes.

Para ouvir os meus pensamentos, tenho de descer o volume da música. Para ouvir a minha própria voz, tenho de descer o volume da voz da sociedade. A voz da hipocrisia alheia e também tenho outra voz dentro de mim. Mas essa eu não quero calar, porque de todas as vozes ela é a única que não fala...

Mas grita, grita, grita com toda a força que tem e essa é a voz dos meus sentimentos.
Eu não posso descer, o volume dos meus sentimentos. Enganado está quem pensa, que posso aumentar os decibéis, dessa doce voz assim do nada.
A voz dos meus sentimentos diz-me o que fazer, como fazer e principalmente, o motivo pelo qual eu tenho de fazer tal coisa.
É claro que a escolha de fazer o que quero é sempre minha, porque aí quem fala não é a voz dos meus sentimentos, mas sim a voz das minhas vontades.
E a voz das minhas vontades diz-me, todos os dias:
Se te der vontade de amar, ama agora.
Se te der vontade de sorrir, sorri agora.
Se te der vontade de beijar, beija agora.
Se te der vontade de sair, sai agora.
Se te der vontade de fazer algo por alguém, faz agora.
Se te der vontade de ser feliz, sê feliz agora. Não tenhas pressa e reza, para que não te falte felicidade.
No fim, a voz das minhas vontades me pergunta o porquê de ter de fazer as coisas agora.
A voz dos meus sentimentos, responde aos berros: tens de fazer tudo agora porque amanhã pode ser tarde demais. Daqui a pouco pode ser tarde demais porque a verdade é que mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e principalmente os sentimentos.
Então se sentes, se tens vontade, vai lá e faz! 
Arrisca e sê feliz com as tuas vozes!

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