Inspirações_da_nila

Tu conheces-me? Provavelmente sabes o meu nome, a minha idade, onde moro, com quem moro... Até podes saber o que eu gosto de fazer, o que eu gosto de comer. Mas será que realmente me conheces? Tu sabes o que os meus olhos já viram? As lágrimas que derramaram? E os meus pés, sabes os caminhos que eles percorreram, as pedras em que tropeçaram? E as minhas costas, sabes das dores que já sentiram? Então tá... Mas e as minhas cicatrizes, sabes por que as tenho? Provavelmente não. Certamente, nem o meu nome sabes direito e pensas que me conheces! Fica sabendo que só por saberes o nome de alguém, não significa que a conheces. Não te deixes levar pelo que ouves a meu respeito, porque às vezes as pessoas que falam de mim, tal como tu, também não me conhecem... Fotos, vídeos, stories, isso todo mundo vê, mas é apenas parte do meu dia-a-dia. Se tentares conhecer-me através de tudo isso, estás enganado/a. Porque eu sou bem estranha nesses aspetos. Se quiseres conhecer-me melhor, a única...

Eles eram aquele tipo de casal que provocava ciúmes por onde passava, de tão perfeitos e unidos que eram. Além de namorados, eram melhores amigos na vida e amantes na cama. Quando ela estava de TPM, ele sempre comprava os doces favoritos dela e os remédios para as cólicas. Quando ela tinha mudanças de humor, ele estava sempre por perto, cuidando e amando-a. Quando ele saía tarde do trabalho, ela cuidava da casa, deixando tudo do jeitinho que ele gostava, e depois preparava as comidas que ele mais gostava de comer. Quando estava perto da hora de ele chegar em casa, ela preparava sempre um banho quente para ele poder relaxar depois de um dia inteiro de trabalho. Assim que ele chegava em casa, eles jantavam. Depois, ela lavava a louça, enquanto ele preparava tudo o que necessitava para o trabalho no dia seguinte. Eles eram cúmplices, amigos e se entendiam só com um olhar. Eles eram tão fofos, amáveis, cuidadosos, fiéis, apaixonados, românticos, leais, parceiros e zeladores. Enfim,...

Há momentos em que me perco facilmente em mim, a ponto de nem eu mesma me reconhecer. Há quem diga que eu sou isto ou aquilo, e cada um diz e pensa o que quer, mas até aí tudo bem, né? Para ser sincera, não é bem assim. É claro que cada um tem o direito de ter a sua própria opinião a meu respeito. O que não é normal é alguém entrar na minha vida, fazer o que quiser e ir embora como se nada fosse, e ainda fazer acusações baseadas em nada. Se há algo que eu aprendi, é a não deixar que ninguém roube a minha paz de espírito, a minha tranquilidade e, acima de tudo, o meu sossego. Então, nos momentos em que me perco, paro e respiro. Olho-me ao espelho e vejo quem sou. Penso em quem já fui um dia e no que me quero tornar daqui a uns anos. Também me lembro de quem sempre esteve comigo e de quem, até hoje, está ao meu lado. Isso sim, dá-me forças para saber sempre quem eu sou de verdade.

Enganado está quem pensa que o silêncio não fala. O silêncio separa, mata, destrói, mas também ensina a esperar, a ter calma e, acima de tudo, mostra a verdade. Sinto a tua falta. O teu silêncio está a matar-me de tristeza. Bloqueaste-me na tua vida. Deixaste-me sem resposta às minhas perguntas. Pergunto-me se um dia iremos voltar a falar. Só sei que sinto a tua falta porque não sei. Será que estás a sentir a minha falta? Não se passaram nem 24 horas e parece que já se passaram 20 anos...

Se amar a mim em primeiro lugar é ser egoísta, então sou egoísta. Se pensar em mim em primeiro lugar é ser egoísta, então sou egoísta. Se querer estar bem comigo mesma é ser egoísta, então sou egoísta. Se olhar para mim antes de olhar para os outros é ser egoísta, então sou egoísta. Amor próprio não é egoísmo! Amor próprio é uma necessidade indispensável. É impensável amar o próximo sem nos amar primeiro. Tu só farás alguém feliz se tu fores feliz primeiro. Então cuide de ti, porque ao cuidares de ti estarás a cuidar dos outros também. Ame-te primeiro. Tu tens de ser o amor da tua vida.

Quando me olho no espelho, pergunto-me: "Será que este reflexo é fiel?" Se te olhas com amor ao ver tua imagem no espelho, a resposta é sim, esse reflexo é 100% fiel... Mas se te olhas com raiva, angústia, tristeza, ou até ódio... Então a resposta a essa pergunta é NÃO, NÃO e NÃO... E é um grande NÃO. Pelo simples fato de que estás a olhar para ti, mas pensando no que os outros te fizeram. Independentemente do que te tenha acontecido, ou do que os outros te fizeram, olha para ti sempre com os olhos cheios de amor. Porque só o amor é capaz de te mostrar o que tens de melhor em ti. O teu corpo é o teu templo, então cuida bem dele em todos os momentos da tua vida, porque enquanto viveres vais precisar dele. Cuida bem de ti...

Lembras-te que me pediste para escrever um texto para ti? Então, aqui vai. Falar de ti é falar de amor. Falar de ti é falar dos momentos mais felizes da minha vida. É recordar os mais belos poemas de Camões. É abrir o coração e deixar o sentimento fluir... Com certeza, lembras-te da primeira vez que falamos. Deves lembrar-te do nosso primeiro "eu te amo". A partir daí, tudo o que veio foi muito bem-vindo e recebemos tudo de coração aberto e com muito amor. Quando olho para ti, vejo-me nos teus olhos. Contigo, não tenho medo do desconhecido. Porque sei que estarás sempre por perto para me dar a mão, para me levantares quando eu cair. Estarás sempre comigo para me dar um abraço quando mais nada fizer sentido e para me dizer que tudo ficará bem no fim. Se não der certo hoje, amanhã estarei contigo para te ajudar de novo, até tudo dar certo. É por tudo isto que eu te escolhi para estares ao meu lado. Voltaria a escolher-te mil vezes se fosse preciso, para seres o m...

É incrível como me compreendes só com um olhar. Quando escreveste o teu nome no meu corpo com o teu beijar. Não me atrevo sequer a falar da forma como encontras a minha alma com um simples toque. Quando nos amamos, o sol parece parar só para prolongar o dia um pouco mais. Entre respirações ofegantes e beijos molhados, perdemo-nos e reencontramo-nos nos braços um do outro. Ter o teu corpo transpirando, deitado ao lado do meu, falando com os nossos desejos um ao outro em infindáveis sussurros que só nós entendemos. Sinto que o mundo pára enquanto fazemos amor. A tua mão toca cada centímetro do meu corpo. Enquanto isso, a minha boca e a tua perdem-se em beijos incontáveis. Os nossos corpos encontram-se em inúmeras mudanças de posição. E assim, acabamos por nos olhar nos olhos e recomeçamos tudo de novo, uma e outra vez. Completamo-nos mutuamente em cada ato, mas melhor do que tudo isso que acabei de descrever, é o carinho e o respeito que temos um pelo outro. É desta forma que...

Eu, com os meus 20 e poucos anos de vida, posso afirmar com toda a certeza que houve uma fase em que vivi de aparências. Vou falar um pouco sobre essa minha fase triste. Essa fase começou quando eu tinha 13 anos. Basicamente, eu sempre fui magrinha e, naquela altura, o meu corpo ainda estava em desenvolvimento. Em compensação, eu tinha umas pernas lindas. Lembro-me da minha professora de EVT, que era uns bons anos mais velha do que eu, e que sempre me dizia: "Tens umas belas pernas", "os teus pais te fizeram bem feita, mas capricharam nas pernas", "Eu queria muito ter umas pernas iguais às tuas, fortes e grossas". Acabei por reparar que ela não era a única a fazer esses comentários. Foi aí que tive a brilhante ideia de passar a usar só mini-saias, calções curtinhos e blusas bem justas também. Assim o fiz, e para concluir o look, acrescentei saltos altos para realçar ainda mais as minhas pernas. Se fosse hoje, teria evitado os saltos. Devido a isso...