Eu por mim.
Eu fico a pensar durante as madrugadas, enquanto ouço música, "onde é que quero chegar?". Sou tão pequena e, ao mesmo tempo, frágil. Não me refiro só à parte física, mas também ao meu psicológico. É estúpido como me desmonto em questão de segundos. Muitas vezes penso em tudo o que passei, em tudo o que vivi, em tudo o que fiz, para estar onde estou hoje... E quando me dou conta de que estou a sorrir de tanto chorar, aí sim, sei que valeu a pena cada parágrafo da minha história. Claramente, as cicatrizes ficaram como tatuagens na minha alma. Hoje aprendi que nada é para sempre. Que não devo esperar aprovação de ninguém. Se eu quero, chego e faço, desfaço, e no dia seguinte será sempre igual enquanto eu cá estiver. Não posso medir-me com a régua dos outros. Só eu sei as lágrimas que chorei, só eu sei das minhas noites sem dormir, dando voltas à cabeça, ao coração e na cama... Quem estava comigo? Na maior parte das vezes, ninguém. Quando era pequena, lembro-me de t...