Inspirações_da_nila

Há dias em que eu passo do céu para o inferno só com um pensamento. Há dias em que eu só queria viver num mundo só meu.  Onde não entrasse tudo o que me fere, quem não me faz bem... Um mundo onde não houvessem pensamentos ruins, onde não existissem egoísmo, choro, lágrimas, tristezas e angústias. Será que é pedir muito? Não é pedir muito, um pouco de harmonia. Só queria viver num mundo onde não existissem crueldade nem desigualdade.  Queria viver num mundo onde todos nós tivéssemos luz.  Vão perguntar-me o porquê de ter utilizado a palavra luz e assim vos respondo com toda a certeza: Não encarem como um pedido muito grande, eu só quero um mundo que viva de luz e não de escuridão. É simplesmente uma utopia que está a anos-luz de se tornar realidade. E, na verdade, o mundo onde me encontro é sujo, tóxico e poluído. Olhem que não estou a falar só do meio ambiente ou da fauna e flora. Também estou a falar das pessoas hipócritas, das pessoas que são capazes de pisar ...

Há momentos em que me perco nos meus pensamentos e devaneios. Há momentos em que me olho no espelho, tentando me encontrar, e acabo por me perder ainda mais. Olho para mim, cada centímetro do meu ser e da minha alma, tentando descobrir quem sou. Mas só vejo sombras, cicatrizes, dor e feridas que talvez nunca sararão. E pergunto-me, olhando nos olhos: – Essa sou eu? E mais uma vez, perco-me tentando encontrar-me. Há momentos em que penso que sou o reflexo das minhas escolhas. Sou o reflexo das minhas atividades e quando percebo que, mesmo sendo imperfeita, sou perfeita do meu jeitinho meio louco e estranho de viver. Quando percebo que são as minhas loucuras que me tornam perfeita da maneira que sou. Aí sim, encontro-me e reencontro-me. Chego à conclusão de que vou sempre me perder por aí. Depois de me perder, vou sempre me encontrar e reencontrar, quantas vezes forem precisas. Porque o que torna esse reencontro possível é o meu jeitinho louco de ser. E mesmo sendo assim, ten...